Altas temperaturas requerem maior cuidado com picadas de Aranha Marrom

O calor propicia a maior proliferação das aranhas marrons (Loxasceles Sp), muito comuns no Rio Grande do Sul, e podem causar acidentes. Nesta época, o cuidado com a prevenção de acidentes(picadas) deve ser redobrado. As aranhas marrons não são agressivas, picam apenas quando comprimidas contra o corpo. A picada não causa dor imediata. A dor pode surgir 12 a 24 horas depois do acidente, junto com ardência e escurecimento da pele. A ferida pode evoluir para necrose (destruição dos tecidos).
Caso não haja tratamento rápido, nos casos mais graves, o paciente pode vir a óbito. “Os primeiros cuidados são o socorro imediato em um hospital, onde, dependendo da avaliação clínico-laboratorial, será feita a administração de antídoto (Soro Antiaracnídeo), que irá neutralizar o veneno e deixar de agir no organismo. No entanto, ainda é necessário tratar as consequências, como as feridas e necroses no local da picada. Mas se tratado adequadamente, são raras as complicações ou sequelas.
O acidente por aranha marrom é bastante comum no nosso meio e já foram relatados vários casos desse tipo de acidente no último mês em nosso município.
Sobre a Aranha Marrom e seus hábitos
Esses aracnídeos têm hábitos noturnos, medindo aproximadamente 3 cm de corpo e 3 cm de envergadura das patas. As aranhas marrons vivem principalmente dentro das casas, camufladas entre roupas, toalhas e lençóis, escondidas atrás de móveis e quadros, ou em sótãos, porões e garagens.
DICAS DE PREVENÇÃO:
• Manter a residência e os arredores sempre limpos.
• Afastar e limpar atrás dos móveis (cama, balcões, armários) e quadros.
• Sacudir a roupas antes de vestir.
• Revisar os calçados antes de usar.
• Evitar deixar roupas penduradas nas paredes.
• Manter camas afastadas da parede.
• Sacudir lençóis e toalhas antes de usá-los.

Em caso de picada procurar atendimento médico o mais breve possível.
Mais informações e esclarecimentos, em caso de acidente, no plantão 24 horas do CIT (Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul) pelo telefone 0800721-300